domingo, dezembro 31, 2006
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Frase do "Vizinho" p/ Hadassa. Da Hadassa p/ mim. De mim p/ mim mesma.
(Theodore Roosevelt)
Em um dos livros que ganhei...
(Passeio com Maiakóvski - Eduardo Alves da Costa)
Poema do livro que ganhei de natal do Rennan, com poemas de poetas do Espírito Santo (adorei de primeira!). De cara, a minha cara! Mesmo que, tristemente, como disse a Beta. Rs.
Jingle Bell Rock!
Ao contrário de várias pessoas que conheço, eu AMO o natal e todo o clima que o envolve! Espero sempre ansiosa por essa data e além dos presentes materiais que recebo todo ano, eu mesma me presenteio com uma caixa de promessas de ser mais feliz, ser menos preguiçosa, trabalhar mais e me divertir mais ainda!
Esse ano foi diferente! =/
A árvore continuava cheia de presentes embaixo, enfeitada com luzes e bombons. Todo mundo prometeu se reunir na casa da vó, os amigos prometeram aparecer depois de meia-noite, mas faltava em mim o espírito que sempre habita essa época do ano.
Torci para chegar logo o dia 25/12, 18h. E enquanto torcia para que as horas passassem bem rápido, tomei um banho gelado e escolhi uma roupa confortável. Estampei um sorriso no rosto, respirei fundo e resolvi aceitar que as horas continuariam passando de 60 em 60 minutos e nada mudaria isso! Quando apaguei as luzes para ir para a casa de vó, minha casa teria ficado totalmente escura não fosse pelas luzes da árvore de natal, que deixavam ainda mais bonito aos meus olhos os laços vermelhos e papel amarelo dos bombons serenata. Essa imagem nunca sai da minha cabeça: a de ir pra casa de vó me reunir com a família e as luzes de natal iluminarem minha casa. Me senti melhor e vamos combinar, Papai Noel, que 2006 não foi aquilo tudo que eu esperava, mas eu devo mesmo ser muito exigente, porque posso agora, mais calma, enumerar uma lista de coisas boas que me aconteceram.
Alguns presentes você ainda falta me trazer, mas acho que vou ter que ajudá-lo a encontrá-los porque me disseram que estes não estão à venda em nenhuma loja de brinquedos ou conveniência, nem no hipermercado e nem na Disneylândia!
Já chegaram até a me dizer que esses presentes eu já ganhei há muito tempo, mas eu não consigo encontrá-los! Deve ser culpa desse meu excesso de desorganização! Será que foi pro lixo com alguma [má] lembrança velha? Bem, vamos combinar o seguinte: eu vou procurar aqui, no meu canto, dentro de mim. Nessas suas andanças, procure-os por aí. Se encontrar, traga-os para mim. Prometo ser uma boa menina! =D
E no mais, traga aos meus muita saúde, paz, amor, respeito para com o próximo, paciência, serenidade, prosperidade, bons salários, bom emprego, boas companhias, boas festas, bons shows, mesa farta.
Aos meus inimigos, o meu perdão.
Ao meu Brasil, rumo e decência.
Com amor,
Eu, seu badulaque!"
Amigos, amei cada minuto da noite que passamos juntos! Amei os livros, o anjo, as camisetas, o óculos escuro, o quadro, o chaveiro, os chocolates! Mas acima de tudo, amo sempre a presença de cada um em mim e todos os momentos que nos reunimos! Vocês fizeram as horas passarem mais rápido do que deveriam! Rs.
23 de Dezembro. Noite.

Início de noite agitado com todo mundo se sentindo bonito! Carro rumo a uma estrada que a gente não conhece e nem tem idéia de como é. E acho que é justamente isso que já faz a noite ficar ótima!
(Pausa)
Parada no posto para abastecer antes de seguir viagem mal iniciada. Daquelas pequenas loucuras que a gente faz algumas vezes na vida e morre de rir e de vontade de dar continuidade! "Você é o menino que acabou de sair do posto? É?! Sensacional, Moreno!" Rs
Meus adorados Detonautas no palco! Hora de matar as saudades da voz do Tico, da guitarra do Renato, das caras do Tchello e do sorriso sempre aberto do Cléeeeeeston, da presença de palco dessa banda e da energia boa que eles têm. Daquelas coisas e pessoas que, mesmo sem saber, fazem sua alma leve e renovam teu espírito!
"Você me faaazzzzz, você me faz tão bem..."
E foi noite de conhecer pessoas novas e tão agradáveis! De ver que gentileza e simpatia não escolhem pessoas e, sim, a pessoa é que escolhe ser ou não (mas isso não é novidade pra ninguém! Mas é bom ver quem você menos espera que seja gentil, sendo!).
E foi noite da máquina dar problemas bem na hora da foto com o Renato e vê-lo fazendo piada disso. Noite de ver a Melissa falando abobrinha e o Tico rindo (Quem?? O 'Tantooo', o Tanto Santa Cruz!!! Rs.). Noite de tirar a péssima impressão da primeira vez com outro deles e se sentir bem com isso. Noite de achar graça da cara de pau de Alexandre! Rs. Noite de não pagar estacionamento por termos uma motorista tão simpática! Óooohhh!!! Noite de ter biscoito roubado e achar graça disso. Noite de trazer de volta às paradas o velho hit: 'inha, inha, inha, a toalhinha é minha'. Ai, como eu sou boba! Rs. Noite de cheiro de bacon (essa foi uma das melhores da noite!). Noite de água mineral com segundas intenções (Tassi e Mell, abram caminho para eu passar! Hehe). Noite de muitas estrelas no céu. Noite daquelas que queremos repetir inúmeras vezes! Noites daquelas em que vôo! Noite em que, enfim, durmo em paz! Obrigada, vida!
E a pergunta que fica é: Cadê o Cacha?!
Se bem que a maior pergunta agora é: Alguém viu o Moreno do Posto por aí?? Rs.
Eu, um detonáutico badulaque! Rs.
23 de Dezembro. Dia.
Eu estava tão segura de mim e de tudo que 'isso' foi. Ri de tudo e até de mim mesma. Era um riso misturado a dor da ferida que eu fazia força para cicatrizar. Mas era um riso de quem tinha a certeza de saber que era uma questão de tempo. Era um riso de quem sabia que já não mais fazia sentido, que nunca havia feito. Riso de quem, finalmente, se achava forte. Riso de quem tinha certeza do que queria, e você, finalmente, não estava incluído nesses planos... E para não continuar falando com os verbos no passado (isso já está me irritando!), eu continuo tendo certeza do que quero e você continua não fazendo parte desses planos!
Mas alguma coisa do passado ainda é muito presente (justo a que não deveria ser!), e me dei conta de que você ainda mexe muito com todas as [in]certezas que existem em mim sobre o 'nós dois' que um dia eu achei haver. Mais uma vez, me vi perdendo um tempo relembrando de tudo, rindo, tendo raiva. A diferença é que quando todos os 'porquês' me vieram à mente, ao invés de tentar entender, eu já tinha a resposta! Não, eu ainda não entendo muita coisa do que aconteceu... Só eu sei o que foi dito, o que foi vivido e tudo isso não me permite entender. Mas a resposta que preciso, eu já me dei (ou a vida me deu?!) e ela é muito simples: eu sou uma pessoa tão melhor agora! Então, continua tudo como está agora, cada um no seu lugar (onde deveríamos sempre ter estado!). Continue feliz e eu continuo me buscando e cada dia achando um pouco de mim (e em mim!).
É vida que segue!
segunda-feira, dezembro 25, 2006
23 de Dezembro. Uma vez estrela, sempre estrela!
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Vomitar - v. 1. Tr. dir. e intr. Lançar pela boca (aquilo que fora engolido).
Tenho vontade de cuspir tudo. Ou melhor: vomitar tudo! V-O-M-I-T-A-R foi o que eu disse! Para não dar tempo nem de pensar, nem de respirar, e quando eu me der conta, já foi! O problema é que ninguém limpa vômito de ninguém (com aquelas raríssimas exceções que eu não preciso comentar.) e no fim das contas iria sobrar pra mim! Pegar paninho, água, limpar. Pegar um bom desinfetante ou ‘bom ar’ para dar um bom cheirinho. Depois, colocar aquela fruteira na qual esbarrei enquanto corria para tentar alcançar o banheiro no lugar. A propósito, não teria dado tempo de chegar ao banheiro e vomitaria tudo ali mesmo, em frente a todos que me observavam e que observavam minha angústia (mesmo não assumindo que já haviam percebido minha angústia!).
Mas nesse momento, acho que nem se eu enfiasse o dedo na garganta, vomitaria!
Em toda minha vida, acho que consigo contar nos dedos quantas vezes vomitei, no sentido literal da palavra. Passava mal, muito mal e nem que forçasse, conseguia ‘colocar os bofes pra fora’.
Imagina o que seria para mim vomitar palavras, reclamações, angústias, passado, decepções, opiniões?! Acho que nem se eu forçasse muito! Pelo menos, não agora. Ainda não estou preparada para vomitar. Tenho nojo. Odeio aquela sensação pós-vômito e aquele gosto amargo na boca. Toda vez que me sinto querendo vomitar, sempre acabo optando por correr até a geladeira, encher um copo com água bem gelada e tomar em doses calmas e respirando bem forte como se acalmasse o alvoroço dentro do meu organismo e aquela ânsia passasse. E sempre, quase sempre, funciona!
Por agora, prefiro tomar a água gelada e respirar bem fundo. Acalmar o alvoroço aqui dentro. Estou muito cansada, com meu corpo em frangalhos, meus nervos doem. Melhor beber água e respirar do que ter que limpar toda a sujeira que posso causar. Não tenho condições físicas e tampouco emocionais de dar conta todas as conseqüências agora...
Eu, ainda frágil e cansado e sonolento badulaque. E com um pouco de vergonha sobre esse papo nojento de vômito! Rs.
Eu, precisando do emocional no lugar, mais do que o físico para o que eu não estou preparada.
Melhor que água gelada, um banho gelado. E numa prece, o pedido para que a água caia e leve junto o peso que sinto aqui nesses ombros aparentemente (e só aparentemente!) fortes.
PS: ontem li sobre um novo grupo chamado CHICAS. Quatro vozes femininas cantando MPB e tão bem criticado que estou louca para ouvir o som! Enquanto não ouço as músicas, resolvi ir atrás de algumas letras que li sobre na tal matéria. E desde que li VOCÊ fiquei com vontade de copiá-la aqui. A música é tão... Eu! Comecei a sublinhar as partes que julguei encaixarem comigo, mas achei que ia ficar visualmente muito feio tanto ‘sublinhado’.
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Ainda sobre a Segunda-feira de Merda...
1
Vamos celebrar a estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja de assassinos
Covardes, estupradores e ladrões
Vamos celebrar a estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso Estado, que não é nação
Celebrar a juventude sem escola
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade.
2
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta de hospitais
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras e seqüestros
Nosso castelo de cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda hipocrisia e toda afetação
Todo roubo e toda a indiferença
Vamos celebrar epidemias:
É a festa da torcida campeã.
3
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar um coração
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos
Tudo o que é gratuito e feio
Tudo que é normal
Vamos cantar juntos o Hino Nacional
(A lágrima é verdadeira)
Vamos celebrar nossa saudade
E comemorar a nossa solidão.
4
Vamos festejar a inveja
A intolerância e a incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente a vida inteira
E agora não tem mais direito a nada
Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta de bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isso - com festa, velório e caixão
Está tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou esta canção.
5
Venha, meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão.
Venha, o amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera -
NOSSO FUTURO RECOMEÇA:
VENHA, QUE O QUE VEM É PERFEIÇÃO.
terça-feira, dezembro 19, 2006
Segunda-feira de Merda (dessa vez, não dá pra dizer que foi apenas ‘de nada’)!
Quando você pensa que já viu tudo, acontece algo novo!, já me disseram um dia. Ou então, aquela velha frase que um dia a Beta escreveu num cassete com músicas do Titãs que ela gravou pra mim há muitos anos atrás: “nem sempre ganhando, nem sempre perdendo. Vivendo e aprendendo.”, e que mais tarde, me complementaram (não sei quem disse isso a mim pela primeira vez): “...vivendo e se fudendo!”
Ok, eu realmente creio que tudo sempre serve mais como um aprendizado do que como uma fudição, mas não dá pra deixar de dizer "puta que o pariu! Que porra de bando de filho da puta que eu fui acreditar! Me fudi!”.
As interrogações aqui na minha cabeça ainda são muitas desde ontem, imagino na sua, senhor dos meus atuais pensamentos [e intensa torcida!]!
Eu vivo ouvindo dos meus pais que ainda tenho muita coisa a aprender, e às vezes acho que eles estão falando demais! A gente sempre acha mesmo (algumas vezes com razão, lá é verdade!)! E tem algumas coisas que eu realmente achei que soubesse direitinho o que são, e caramba!, que chapuletada eu levei! Minhas definições para falsidade, falta de caráter, traição, hipocrisia eram muito limitadas até ontem. Definição de criança que se sentiu traída porque o coleguinha da fila do lado ontem resolveu sentar perto da coleguinha da fila do canto só pra ver o estojo novo de lápis de cor que ela trouxe para a escola. Bleh!
Esses sentimentos são muito mais complexos e perigosos do que eu podia imaginar. E incrivelmente, eles são capazes de caber no ser humano e eu fico aqui me perguntando o que Deus quis dizer quando nos ‘ensinou’ que todos são feitos à sua imagem e semelhança! Puta merda! Até onde?!
De ontem para hoje não mudou em nada o meu pavor pelos animais irracionais, mas eu começo a entender porque algumas pessoas dizem que o cachorro é o amigo mais fiel (meus bons, lindos e fiéis amigos que não levem isso ao pé da letra!). Mas afinal de contas, quem é o animal racional e irracional mesmo?! Daqui a pouco, os professores de Ciências (essa matéria ainda existe ou já mudou de nome?!) vão ter que ensinar para os seus alunos diferente do que eu aprendi no meu primário sobre esse assunto, porque a maldade do animal homem está indo além do que eu sou capaz de compreender. E muito além do que eu tenho forças para suportar!
Minha cabeça fica remoendo os acontecimentos, as palavras usadas, o seu rosto perdido enquanto todos tentavam entender. Lembro de cada minuto dedicado (seu e nosso!), de cada riso, de cada esforço. Lembro do orgulho e dos sorrisos dentro do carro parados na Curva da Jurema ouvindo um quase cd. Lembro dos tapinhas nas costas e o chamado de ‘irmão’. Não durmo. Olho para o tempo. Outras interrogações. Outras lembranças. Vontade de bater na porta ao lado para saber se está tudo bem. Lembro que preciso apagar alguns números de telefone no meu celular para não ser precipitada ao ponto de ser ridícula! Viro. Reviro. Não durmo e vou mais longe e lembro do teu sorriso na Serra há um tempo atrás ao contar a grande notícia! E lembro dos sorrisos de todas as pessoas no ‘salão’ para você. De toda a sua atenção para com cada uma delas. Lembro da sua infinita simpatia e capacidade de conquistar as pessoas, sejam homens ou mulheres, velhos ou crianças. Lembro da luz que existe nesse seu sorriso torto. Lembro do guri de 10 anos metidinho e que tinha um acervo de instrumentos musicais naquele quarto lindo, e que anos depois, tinha um ou outro instrumento num cafofo mas que carregava o mesmo amor por aquilo tudo! Parece que as coisas começam a clarear na minha cabeça e mesmo sem as respostas de quem deveria ser menos covarde e falar, começo a entender tudo tim tim por tim tim.
E foi aí que aprendi que essa inveja que às vezes digo ter, é, na verdade, bobeira de menina! Não que inveja seja boa de maneira nenhuma! Mas é achar o máximo uma pessoa ter adquirido certa coisa, mas não desejar tirar isso dela e nem me incomodar de dividir o mesmo espaço com ela por medo de sumir ante tanta luz.
Fosse assim, VOCÊ não faria parte do meu convívio. Ao contrário, eu prefiro continuar batendo palmas pra você, aprendendo um pouco desse seu descompromisso responsável de viver... Mas, infelizmente, algumas pessoas não estão preparadas para isso. Humildade não é dom de muitos. E quando não se é humilde para reconhecer que uma pessoa tem luz própria e que você ainda precisa encontrar o seu interruptor (todo mundo tem um, mas que às vezes, as maiorias das vezes, não sabem onde está para ligar) o jeito é baixar a cabeça, se acovardar, falar entre os dentes e dar um jeito de apertar o botão no interruptor e [tentar] apagar a luz da pessoa.
Só que para esses que ainda não aprenderam o que é humildade, amizade, o verdadeiro significado da palavra ‘irmão’, ainda é mais difícil aprender que após algum momento de escuridão tentando entender as coisas e colocando cada mobília no lugar após ter tropeçado em alguma delas por causa da escuridão, alguém vai passar (ou nós mesmos!) e apertar o botão do interruptor novamente! E [novamente] faz-se luz! Como deve ser.
É possível que pessoas se pasmem com a sua capacidade de dar a volta por cima, é muito possível que queiram tirar tua luz novamente (pessoas felizes e de bem com a vida causam esse ‘estranhamento’ nos outros), mas há uma certeza de que seremos vencedores sempre. Porque parece história de conto de fadas e há muito já deixei de acreditar nelas, mas eu realmente acredito na força das pessoas boas! E no poder delas de, no final, vencerem e serem felizes. Se não para sempre até quando deixarem. E aí, a gente cai e levanta de novo. E chora. E é feliz. E luta. Vence. Comemora. Faz amigos de verdade. Gasta uma nota para comer um sushi e fica devendo o resto do mês. Tira onda de café da manhã no museu ferroviário (e finge que não ta com muita fome e come só um pão de queijo! Rs.). Se recusa a pedir um simples sorvetinho em um dia e pede mesmo petit-gateu (que eu esqueci completamente como é que se escreve!) que é bom, e no outro dia almoça coxinha com um copo de água. Faz amizades com as crianças e passa a ser chamado de tio sem se incomodar com isso. Faz as viagens mais incríveis após ter feito loucuras para que a viagem acontecesse. E enquanto se vive, a pergunta fica no ar: “cadê o pequeno tolo invejoso, bicho?!”. Ele ta lá, no seu mundinho medíocre, querendo aparecer e não acha o interruptor para [se] acender, porque consegue enxergar melhor o botãozinho para apertar e ‘apagar’ as pessoas. E acha que isso é vida! Mesmo sabendo que vive atrás de mentiras e aparências e que nunca terá o que você tem. E continua na sua pequenez. Porque não adianta ser muito bom em alguma coisa se não se é bom para o mundo e para as pessoas!
Por ora, lágrimas, coração apertado, uma mágoa, raiva, descrença. É momento de respirar fundo e se [re]organizar, descer aos poucos e encontrar o chão novamente. Pisar firme e [re]começar a andar. Um passo após o outro. Caminhar de encontro a tudo de bom que te espera. Outras pessoas virão, algumas para alegrar o teu caminho e bater palmas enquanto você passa, outras com sorrisos amarelos (que só descobrimos ser amarelos após um tempo). Infelizmente, essa não foi a última vez que te desapontaram. O que nos faz andar e dar a cara pra bater é a certeza de que trilhamos o caminho do bem e temos com quem contar e que algo de maravilhoso nos espera (Porra! Tem que ta esperando, né?!). E do lado de cá, da nossa maneira torta, encontre o seu (um dos!) porto seguro!
Um tanto ausente, mal humorada e dispersa algumas vezes, mas sempre te amando! Sou sua fã!
Eu, preocupado e dolorido badulaque, porque a maldade feita aos meus dói em cada nervo em mim.
No entanto, ainda eu. Ainda badulaque, mas confiante e fanático badulaque!
Alguns grandes PS’s:
1.
E nessas minhas andanças na net, achei um texto que pode dar algumas respostas que a gente procura:
“(...) Quando vemos alguém fazendo sucesso na vida, é normal pensarmos que gostaríamos de estar lá, fazendo sucesso também... é o desejo normal de todos. O normal é compartilharmos com esse sucesso, é ficarmos satisfeitos ao ver que pessoas que lutaram por seus objetivos conseguirem "chegar lá". É saudável sentirmos aquela pontinha de inveja, pois é inerente do ser humano o desejo do sucesso. Contudo, o normal é sentir essa pontinha de inveja, sim. Só que não deixamos de aplaudir aquele que venceu. Reconhecemos seu mérito e o que nos cabe fazer é aprimorar ainda mais nosso trabalho para alcançar o mesmo êxito. Essa é a inveja saudável. A vontade de conseguir sucesso, sem destruir o sucesso alheio. Por outro lado, existe aquela inveja perigosa, destrutiva. Pessoas de sentimentos mesquinhos, que não suportam ver quem quer que seja subir na vida. Fazem acusações descabidas, procuram denegrir o sucesso alheio, atribuindo-o a qualquer coisa, menos à capacidade de quem conseguiu o êxito. É lamentável. Pessoas assim arquitetam vinganças mesquinhas, procuram denegrir a imagem dessa pessoa, procurando atribuir seu êxito a fatos obscuros, a tramóias, e nunca aceitando que o sucesso realmente se deve à competência de quem soube fazer bem seu trabalho e justamente por isso "chegou lá". Esquecem-se de que o tempo que estão perdendo nessa sua preocupação nociva, estaria sendo muito mais bem empregado com sua própria carreira, procurando aprimorar a execução de seu trabalho e, melhorando seu desempenho, alcançar a mesma posição que sua "vítima". (...) aconselho a pessoas que se enquadrem nesse contexto. Que ao invés de se preocupar com o êxito alheio, que vão à luta, que procurem trabalhar mais e melhor, para assim conseguirem o mesmo sucesso.”
2.
Ouso dizer que ainda, não que confessos, mas em nosso silêncio agradeceremos aos céus por isso tudo. A eles, o arrependimento!
3.
Descobri, também, que tenho minha porção ‘pequena’. Aquela que continua dizendo: “eu quero que vocês se fodam. E que se fodam bonito!”. Ufa! Só assim para aliviar um pouco aqui dentro!
4.
Ainda nas andanças da net, um texto de Flávio Gikovate com o interessante (?!?!) título de “Nossas Qualidades Atraem Hostilidade”.
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=4651
Domingo de nada (pra não dizer 'de merda')!
Manuscrito em 18/12 às 14:28h
Eu, em 17 de Dezembro.
Acordar (já no fim da manhã) com os fogos em comemoração ao Inter campeão Mundial! =/
Cochilar na cadeira.
Almoçar.
Laranjeiras p/ mãe comprar presente de natal do pai.
Quarto. Escuro. Tv ligada. Tv desligada. Vontade de chorar. Dormir.
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Café da tarde já na hora da janta.
Chorar.
Quarto. Escuro. Tv ligada.
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Jantar.
Conversar (na inútil tentativa de colocar meu ânimo para cima!).
Zeca Baleiro.
Chorar.
Chorar.
Chorar.
Remédio para dormir.
Chorar.
Dor de cabeça.
Chorar.
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Dormir.
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Eu, já (!!!) em 18 de Dezembro.
Acordei.
Segunda-feira. Mais uma. Começa tudo novamente. Ontem ficou pra trás. E as escolhas de tudo sou eu quem faz (que fiz!). Mesmo que erroneamente. Ainda erroneamente, fui eu quem escolheu assim. Mesmo racionalmente querendo ter seguido caminho contrário. Por um [grande] momento, quis me deixar chorar, ficar quieta, no meu canto, na solidão que muitas vezes aprecio. E fiquei. Mais só do que imaginei ficar. Mas deixa o domingo pra lá que agora tento escolher o que farei dessa semana (poucos dias para o natal e, como sempre, quero que seja realmente uma ‘noite feliz, ó, senhor, Deus de amor’...). Nesse momento, ainda querendo voltar ao meu quarto. Escuro. Ligar a tv. Desligar a tv. Chorar. Dormir. Acordar. Comer. Deitar. Ligar a tv. Me ligar! Me acordar! Me sorrir!
sábado, dezembro 16, 2006
Loucos Todos Sãos!

"(...) momentos de paz, de paz interior!"

Pq o tempo leva o vento, vai e volta e algumas coisas que envolvem sentimentos verdadeiros nunca mudam. E acabam emocionando a gente!
O Hospício está aberto! CD recomendado.
E a noite foi linda, de tempo bom, cias boas (boníssimas!), música boa, gente bonita (e certas 'gentes' muito bonitas!! Rs.), gente maluca (como diz certa comu do orkut, eu, finalmente, "VI A BUNDA DO XAMÃ"*! Vai ver que entre os loucos ele quer ser Rei. E acaba sendo mesmo!) e de bons sentimentos em mim.
05h em casa, mts dores no corpo (dessa vez, consequência dos shows todos da noite - Solana / Símios / Xamã) e não consegui dormir direito. Além de todas as dores, uma ansiedade e preocupação martelavam em minha cabeça (mania besta que eu tenho de me preocupar com coisas sem necessidade!). Sem dormir nada bem, consegui levantar da cama às 12:00h, já com a viagem para Castelo cancelada. Paz. De repente, não queria mais ir (imagina esse trapo de pessoa em Castelo! Impossível!), e a decisão da família de não ir foi de encontro certeiro às minhas vontades! Bingo!
Assim sendo, sábado em casa. E entre as dores e a vontade de dormir, acabei fazendo melhor em ficar na porta de casa conversando com a Beta (10 anos! Que venham mais 100, por favor! Mais muitos anos dessas coisas que me fazem bem!). Aliviar. Descarregar. Mostrar opiniões e falar de vontades. Ser entendida. Não ser [mal] julgada. Rir. Compartilhar... Meu frágil coração e ser agradece por esses anos todos de sua amizade. Algumas vezes, longe de ti, mas sempre certa de que posso contar contigo a qualquer momento. Cá estou, digitando, lembrando de você, respondendo algumas coisas enquanto você me chama no msn, e com uma vontade enorme de colocar aquele tal curso de Letras/Inglês em prática e me dar a oportunidade de ser um pouco mais eu. Naquela porção um pouco mais feliz que quero tanto.
Noite de pracinha [quase] dentro de casa. Cerveja com primo e amigas. Caipirinha sozinha. Vontade de rir. Vontade de conversar e falar abobrinha até o dia amanhecer. Insanidade à solta (que capacidade temos nós de falar tanta merda!). Igor. Hadassa. Roberta. Fa. Tassi. Eu. Eu, quase feliz. Pedir para ser perfeito, seria pedir demais. Um dia aprendo isso! Um dia ainda aprendo tudo que tenho vontade de aprender. Ou não. Que seja sim!
A noite (aquela noite de dormir) chegou antes que eu pedisse. E chegou da maneira que não devia chegar. Mas ninguém percebeu. Culpa minha, completamente! Enquanto eu não abrir essa boca pra falar o que penso e sinto, as pessoas vão achar que eu concordo com tudo o que elas fazem (e por que é que eu aprendi isso, mas não pratico, cacete?!)! E enquanto isso, elas vivem. Bem e felizes. E eu? Bem, quanto a mim, bebo água e respiro fundo para não morrer engasgada de tanto engolir sapo!
Eu, frágil e impaciente e insatisfeito badulaque!
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Eu, frágil badulaque!
Começando esse blog numa semana em que estou muito 'Baleiro'. Tão 'Baleiro' que até o nome do blog veio dele!
Tarde da noite. Deitei. Dores no corpo (malditas dores obrigatoriamente – ou não! – mensais!). Os olhos pesados de sono. Olhei a janela do quarto. Fechei os olhos. Abri os olhos. Olhei novamente a janela do quarto e resolvi segurar os olhos um pouco mais. Ignorei a dor e levantei os braços até alcançar o controle remoto da tv e do dvd. Certamente não conseguiria ver o dvd do início ao fim, mas desde anteontem que fizeram a entrega e ainda não tinha conseguido assistir uma música sequer! E queria somente sentir o clima do dvd...
Entre o pedaço de uma música, e pedaço de outra, e adianta daqui, volta dali, muitos pensamentos. Todos muito corridos, tentando se auto-organizar (é claro que eles não se 'auto-organizam'. Sou eu que tenho que fzr isso. Mas parece que quanto mais tento me organizar, mais me bagunço, então prefiro acreditar que eles – os pensamentos – vão se organizar sozinhos e conseqüentemente organizar a mim mesma, numa completa desobediência de 'quem manda em quem', só pra dar aquela variada...). Quando resolvo parar de pensar em tudo que tenho que fazer, adianto para a próxima música e... Muzak! Não consegui pular essa música! E ouvindo, os pensamentos voltaram. Dessa vez, voltaram a mim, sobre mim. Com os mesmos pensamentos das noites anteriores, e de um mês, dois meses e vários outros atrás. E lembrei do blog!
A idéia desse blog (não com esse nome, mas a idéia de um blog meu) já tem algum tempo. Um blog meu que servisse de terapia pessoal, já que eu ainda não tive coragem (e nem disposição!) de ir a um terapeuta, profissional formado, de verdade. Um lugar onde eu pudesse escrever o que não consigo falar. Sem precisar ser clara pras pessoas, mas sendo muito clara e fiel a mim somente. Que não fosse divulgado para ninguém, embora enquanto escrevo eu pareço estar mesmo falando com alguém (mas não é essa a idéia, Mariana?!). Talvez eu conte sobre ele a alguém, mas não sei quantos alguéns, e nem se agora ou daqui a muito tempo... Enfim, necessidade de falar, necessidade de mandar alguns irem para a puta que o pariu, necessidade de tirar aquelas máscaras que uso tantas vezes, necessidade de que algumas pessoas, principalmente eu mesma (mesmo porque eu escrevo e, ao menos por enquanto, somente eu leio isso!), me conheçam melhor! Não que seja muito inacreditável e maravilhoso o que eu sou. Longe disso! Mas isso (que eu ainda não sei bem o que é) que eu sou... Bem, eu quero que isso se liberte! E só isso. E enquanto me falta a coragem de falar e demonstrar em atitudes, me acomodo entre as letras desse teclado. As palavras são simples (babo no quase exagero de vocabulário de minha amiga Roberta e da maneira bonita e inteligente que escreve!), um tanto paradoxais (meu karma aquariano!) e desorganizadas. Mas sou EU e deve (na verdade, eu tenho certeza!) haver algo de bom nisso.
E foi nessa, entre pensamentos sobre mim e as mais variadas idéias para o nome do blog, que voltei ao dvd e ouvi "me entorpeço e esqueço o meu coração, frágil badulaque". Putz! Em pensamentos perguntei: "Zeca, quem você pensa que é pra sair falando assim de mim pra todo mundo?"
E desde então, desde a última noite, que o meu blog seria 'fragilbadulaquepontoalgumacoisa', afinal, se eu queria tanto me fazer entender, nada como começar pelo nome do lugar! E nada mais eu do que isso! Me deu vontade de levantar o criar o blog naquela mesma hora, ou escrever uma msg para o Zeca no site dele dizendo: “Menino danado!”, mas decidi terminar de ouvir a música, ouvir outras e me render ao sono, mas não sem antes ser pega novamente pelo Zeca falando para mim: "tenho nas mãos um coração maior que tudo. Nem tudo é meu e quem sou eu além de tudo? (...) minha alma dorme num velho porão..."
Ficou parecendo aqueles filmes que a gente vê cinco vezes e a cada vez que vê encontra algo novo que não tinha percebido nas vezes anteriores. Eu sabia a música de cor e precisei de um quarto quase escuro para enxergá-la direito. Aliás, para me enxergar em forma de música. Ih! Não se engane! Posso ainda dar uma lista de um zilhão de músicas nas quais me encaixo, mas ontem percebi o real significado do que a minha amiga Hágata me falou quando perguntei há um tempo atrás se ela curtia o Zeca e ela me disse num tom quase sem ar de tantas exclamações que ela parecia querer dizer: "O Zeca?! Mari, o Baleiro me traduz!". Nunca esqueci dela dizendo isso e sempre que a música do Zeca me atinge de alguma forma, lembro das palavras da Nega e me sinto um pouco traduzida. Ontem me senti muito! É como se eu me conhecesse um pouco mais a partir dali. Nada que vai mudar o mundo ou a minha vida, mas é exatamente isso que quero: me [re]descobrir aos poucos, em doses pequeninas de emoção como a de ontem à noite e ao mesmo tempo acrescentando mais interrogações como essas que rondam minha mente agora. Você, Mariana, um badulaque?!?? Sim, eu! Até quando frágil e badulaque serei é pergunta sem resposta agora. Como muitas outras que também não serão respondidas. Não me questionem (com quem eu estou falando afinal?!) sobre nada. Odeio dar respostas e já me bastam as perguntas que me fazem todos os dias e que sou ‘obrigada’ a responder. Se quando escrever eu parecer confusa, é porque realmente estou. Se parecer louca e sem nexo, é porque realmente me faltam, algumas vezes, os eixos em seu devido lugar. Só quero falar, sem ter que me fazer entender a cada minuto. E sem precisar poupar ninguém, nem – e principalmente! – a mim mesmo.
Isso ta parecendo um texto melancólico... Deve ser da minha personalidade essa entrega à melancolia e acaba se refletindo em tudo que faço. Na verdade, estou feliz e ansiosa com a noite. E com os sentimentos bons (sempre muito bons!) que as músicas do Zeca me trazem.
Até qualquer hora para isso aqui. Ou até hora nenhuma, porque nem sei se volto, afinal!
Ass.: Eu, um frágil badulaque.
Ah, sim, claro! A quem um dia, por acaso, ler isso aqui, o tão maravilhoso dvd é o “Baladas do Asfalto e Outros Blues Ao Vivo”, do Zeca Baleiro! Recomendadíssimo, mesmo sem ter conseguido terminar de ver tudo. AINDA! Aliás, se dê ao prazer de conhecer qualquer coisa que tenha as mãos do Baleiro. E se arrependa de não ter conhecido antes!
E agora, sim, saindo, com um suspiro levo minha prece aos céus para que essa chuva pare lá fora! A prima babona e fã quer ver o lançamento do cd do Símios debaixo de um céu bonito!