Frágil Badulaque

ba.du.la.que s. m. 1. (...). 2. Bagatela. 3. Coisa miúda e de pouco valor. 4. (...)o. S. m. pl. Trastes de pouco valor. [Re]descobrindo-me!

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Quem sabe Agosto?!

“Porque eu tinha irmão, tinha irmã, tinha eh... eh... primas, primos, prima... TUDO JUNTO... né? Tudo assim que nem nóis ta aqui agora... (...) Tem horas que a gente se pergunta ‘por que é que não se junta tudo numa coisa só?’”

Horas complicadas essas em que a vida insiste em seguir um rumo que a gente não quer! A gente pensa em milhares de possibilidades, em milhares de coisas que poderiam acontecer para que ao invés de nos levar para o seu lado, a gente trouxesse o rumo da vida pro nosso!
A vida da gente bem que podia ser uma casa de dois cômodos separados por uma pequena porta de madeira. Do lado de lá da porta a gente colocaria todos os entulhos velhos, todas as dores, dissabores. Todos os amores não correspondidos, todos os ‘nãos’ que levamos, todas as pessoas que torceram pra gente cair. Todas as traições, toda falta de dinheiro, todas as noites mal dormidas, todas as palavras agressivas, todo sábado de chuva e céu cinzento.
Do lado de cá da porta estaríamos nós e a [boa parte da] família, os móveis da casa novos e limpos. Os amigos fiéis. As noites de alegria. As pessoas que vibram com a nossa vitória, amores correspondidos e intensos, ‘sim’ a tudo que quisermos. Bolso cheio, noites de sono tranqüilo, palavras de encorajamento, de felicitação. Sábados de sol e céu azul... A gente trancaria a porta e seria feliz do lado de cá com tudo o que a gente precisa junto numa coisa só.

“Família é um negócio complicado. Quem não gosto, mora ao lado e o mais velho, mora só. Pois traga um colchão aqui pra sala. Por que é que não se junta tudo numa coisa só?”

Perfeito demais para quem sempre diz que perfeição demais é muito sem graça!
Pensando bem...
Bom mesmo é ter dor pra se livrar dela! E noutros dias, não sentir dor.
Bom é ter amor não correspondido pra chorar um dia inteiro e depois dizer ‘agora estou bem’. Bom é quem te ama em reciprocidade.
Bom mesmo é vencer diante de quem torce para que você caia. E ver do outro lado da torcida as lágrimas de felicidade das pessoas que te querem bem.
Bom é levar um ‘não’ bem grande e um tempo depois descobrir que aquela foi a melhor resposta que te deram, que te impediu de ser precipitado, que te livrou do mal que você julgava ser bem. Bom é ouvir ‘sim’ para aquilo que você tanto quis.
Bom é a falta de dinheiro pra poder gastar sem dó quando um dia aqueles ‘trocadinhos’ te sobram. Bom é muito dinheiro no bolso!!
Boas são as noites mal dormidas em que você aproveita para colocar os pensamentos em ordem ou assistir aquele filmaço na sessão coruja. Boas são aquelas em que você dorme sem interrupção.
Bons são os sábados de chuva, para ao invés de ir à praia, ler um bom livro ou pegar um cineminha. Bons são os sábados de tempo bonito que não desfazem nenhum plano.
Perfeito mesmo é ter tudo em equilíbrio. E ao invés da porta, apenas uma passagem aberta para a gente se dar a oportunidade de viver com tudo, conviver com todos. De descobrir que aquilo do lado de lá da porta não é assim tão ruim e trazer pro lado de cá. E eu trouxe você pro [meu] lado de cá!
Aquele que chegou aos poucos, mesmo que com muita força. Nas conversas pela internet, ou nas palavras ao pé do ouvido em horas de telefonemas...

“... e o tanto que eu vou salvar das conversas sem pressa, das mais bonitas mentiras...”

Nas visitas [forjadamente] por acaso. Nos almoços de domingo. No Zorra Total de sábado deitados no cafofo comendo pizza com coca-cola. Na [minha] primeira visita ao museu ferroviário. No meu ingresso ao mundo do rock capixaba. No seu jeito tranqüilo de viver. Na cervejinha gelada no ‘Canto da Roça’. Nos braços do vento da Curva da Jurema. Nas noites incansáveis posando de fã clube de duas pessoas só e babando por você. Nas surpresas carinhosamente armadas só para ver seu sorriso ante uma pequena ‘encomenda loira’. Nas buscas no aeroporto. Nas tardes e noites no Zumbi. Nos dias muito agitados. Nos dias que não tínhamos nada pra fazer. No seu sorriso bom e no seu abraço apertado. E lá se foram pouco mais de dois anos em que eu perdi vinte e dois! Rs.

“Tua palavra, tua história. Tua verdade fazendo escola. E tua ausência [já] fazendo silêncio em todo lugar”

E serão mais tantos outros anos que você estará aqui dentro de mim! Nas melhores lembranças, nas minhas preces silenciosas, na minha torcida, no meu eterno estado de sua fã incondicional. E você nem precisa estar em cima do palco pra isso! Se bem que a sua vida é um palco! Onde nós, admiradores, fãs, amigos, e apreciadores de uma boa companhia batemos palma e participamos contigo, estrela principal, do seu espetáculo. Do espetáculo que é ver você viver! Do espetáculo maior que é ter a graça de participar da sua vida!
Vai, primo! Vai viver! Vai, como sempre, andar pelos caminhos que você próprio escolheu (mesmo que dessa vez, o caminho escolhido tenha sido conseqüência de más atitudes de pessoas pequenas contra você!). Vai morar a um minuto da praia. Vai ficar perto da mulher que ama. Vai ficar perto do Ga. E quando sobrar um tempo (e uma graninha!), vem ficar um pouquinho perto da gente também! Rs.

“O distante será meu vizinho... e o tempo será... a hora que eu quiser!! Horas!!”


Bom seria você aqui sempre perto [fisicamente] da gente. Mas bom mesmo é te ver feliz. Em qualquer lugar!

“Agora é assim: de um lado a poesia, o verbo, a saudade. Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim. E o fim é belo incerto... Depende de como você vê o novo, o credo, a fé que você deposita em você e só.”

Sucesso, primo! Muito sucesso pra você sempre!

“Viva à tua maneira, não perca a estribeira. Saiba do teu valor e amanheça brilhando mais forte”

Fabrício De Sobrenome Igual (Lembrei disso agora! Hahahah.), EU AMO VOCÊ! PRA SEMPRE!

Prima Mari.



Em negrito, ‘coisas de “O Teatro Mágico”.

domingo, fevereiro 25, 2007

Típico domingo.

Tem dias em que acordo me sentindo tão vazia que eu gostaria de nunca ter nascido. Meus sonhos estão na UTI. Tudo que eu amo desaparece. O tempo voa enquanto finjo me divertir mas a verdade é que eu nem sei porque estou aqui. Não sei se ja estive antes. Não sei por mais quanto tempo estarei. A minha casa anda tão suja e bagunçada: roupas pelo chão, pilha de louça pra lavar, pia do banheiro entupida, teias de aranha pelas paredes e muito pó - por todo lugar. O tempo voa enquanto tento lavar os pratos, varrer os pensamentos mórbidos, desentupir o coração e colocar o lixo pra fora. Meus sonhos estão na UTI e tudo o que eu amo desaparece. Tem dias em que acordo me sentindo tão vazia que eu gostaria mesmo de nunca ter nascido pro mundo.
(Maíra Barros - www.vergonhadope.blogger.com.br)

Hmmm. Suspiro. Depressivo. Mas é como eu nunca deixarei de ser em alguns instantes.

Eu, fragílissimo badulaque!

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Parabéns pra você nessa data MUITO querida!

Queria escrever hoje sobre todo meu amor por esse ser, mas não sabia que palavras usar. Queria algumas palavras bonitas, mas não encontrei nada tão bonito. Procurei músicas que expressassem o que eu não conseguia escrever. Li algumas coisas na internet pra ver se algumas cabiam a ela. Nada me agradou. Nada parecia ser suficiente. Fiquei imaginando o que ainda não tinha dito ou demonstrado...
E foi daí que parada diante do computador e com os dedos já cansados de tanto digitar que me lembrei da história que aconteceu com uma menina de 06 anos há pouco mais de 18 anos atrás. E lembrando de toda a história já contada num livro chamado “VIDA” que ainda está sendo escrito – mesmo que ainda esteja sendo escrito, o ‘Autor’ (assim mesmo com A maiúsculo) me disse que se trata de uma história feliz! – decidi relembrar alguns trechos para tentar expressar o que estou querendo dizer.
A bochechuda e alta menina dessa história, ora protagonista, ora coadjuvante um belo dia teve um estalo! Aquelas bonecas com as quais ela brincava já não tinham muita graça. Naquele tempo, as bonecas falavam apenas poucas palavras (quando falavam!), não tinham muitas expressões faciais, não choravam e ela estava querendo algo mais interessante! Encontrou algumas outras bonecas, todas lindas, mas ainda faltava alguma coisa. E aos 06 anos somente ela se deu conta de que brincar sozinha com todas aquelas bonecas era que estava ficando sem graça.
“Mãe, eu quero uma irmã!” – ela gritou!
Quando veio a notícia de que logo essa chegaria, ela começou a imaginar como seria. A imaginação da bochechuda e alta menina nessa época não admitia que ela fosse crescer, e sempre imaginava a irmã na mesma altura dela, com a mesma idade, com os mesmos interesses. Ainda hoje, enquanto a história continua sendo escrita, a bochechuda e alta menina se lembra da cena exata que vinha em sua mente enquanto esperava ansiosa a irmã chegar acompanhando com olhos arregalados a barriga de sua mãe crescendo: seria ela e a irmã, sentadas no chão da sala, uma de frente pra outra. As duas teriam cabelos escuros e curtos (por que curtos?!) e se divertiriam muito com todas aquelas bonecas no chão da sala, enquanto o pai estaria assistindo tv na sala e a mãe fazendo algo gostoso na cozinha para brincar. Uma família feliz. E duas irmãs que brincariam para sempre!
Alguns meses depois, enquanto estava na casa da tia à espera da grande notícia, ela ainda se lembra do seu pai chegando no carro e dizendo: “é uma menina!”. Ora essa! Mas ela nunca imaginou que seria um menino!
E eis que a irmã chegou. Era tão pequena e não pronunciava uma palavra sequer. Lembrava suas bonecas! Aff! E por que ela tinha os cabelos tão claros?! Não era esse o ‘combinado’! Mas ela era linda! Parecia mesmo uma boneca! Mas linda como aquela seu pai nunca tinha dado para ela!
O que era ela vestida naquele vestido branco com azul no seu aniversário de 01 ano?! Aquela festa bonita na casa nova onde eles viveriam até os dias atuais, e onde a irmã aprendeu a chamar a vizinha de tia, onde as paredes do segundo andar da casa que o pai até então nunca conseguiu terminar a reforma são todas rabiscadas de giz conseqüentes das tardes brincando de ‘escolinha’. E aquela cena dela indo de calcinha vermelha cheia de babados no bumbum para a rua com as pernocas de fora?! A bochechuda e alta menina e mais a família e os amigos se davam conta de que ela ainda seria reconhecida por esse... como eu diria?... atributo?! Rs. A diferença de 06 anos de idade entre as duas impediu as brincadeiras de criança juntas, mas deu à bochechuda e alta menina a oportunidade de acompanhar de perto o crescimento da irmã. A queridinha dos avós, dos tios, dos vizinhos, fruto de tanto amor que ela dava e ainda dá a todos. A pinta na perna crescendo e ficando igual à pinta da, naquela época, ídolo da bochechuda e alta menina! Abusada! A bochechuda e alta menina viu de perto crescer a irmã de gênio forte, que não leva recado pra casa e que não se cala. As fotos ainda guardadas ainda os faz recordar e lembrar do dia que ela deu um belo ‘sopapo’ na coleguinha (?!?!) de sala que se atreveu a roubar as penas da sua bela fantasia de índio que ela fez especialmente para o desfile cívico escolar.

Pausa: DESFILE CÍVICO ESCOLAR! É nessa hora que a bochechuda e alta menina se sente velha!!! Rs.

A bochechuda e alta menina ainda se recorda do braço quebrado e da inveja por aquilo não ter acontecido com ela para que tivesse uma boa desculpa para faltar aula no outro dia! E se lembra, também, do horror que a irmã tinha para tirar fotos. Quase todas daquela infância são com os olhos marejados de lágrimas de raiva de ter que posar para as câmeras. Hoje, anos depois, há um mural de fotos no quarto dela e tantas outras fotos espalhadas na casa e tantas outras pesando o computador. Fotos cheias de riso. E que riso! Como poderia a bochechuda e alta menina esquecer das gargalhadas escandalosas que fizeram e ainda fazem todos rirem?
E o único aniversário até hoje comemorado juntas?! Era carnaval! Todos fantasiados, elas dividindo atenção para seus convidados em comum. Uma noite especial!
Elas cresciam ao mesmo tempo, e a diferença de idade ficava cada vez mais gritante. A irmã passou a ser a intrometida. Como podia aquela pirralha de 06 anos se meter nas conversas da bochechuda e alta menina adolescente e segura de si de 12 anos que tinha deixado as bonecas de lado e só queria saber dos namoricos de escola?! Por que ela insistia em querer brincar quando a bochechuda e alta menina queria fazer programas de adolescentes quase adultos com as amigas. Aquilo parecia não ter solução. Parecia que o conto de fadas havia acabado!
Mas essa diferença parecia não importar tanto mais quando em uma fase complicada de sua vida a bochechuda e alta menina viu na irmã o ponto de apoio, o porto seguro. A bochechuda e alta menina tinha medo. As pessoas mal podiam acreditar na decisão que ela havia tomado. Foi bombardeada de perguntas e de frases como: “você vai se arrepender”. Sentia uma dor forte, sofria e as pessoas não pareciam se preocupar muito. O que ela faria, então? E se se arrependesse de verdade? Chorando e participando da dor que a bochechuda e alta menina sentia, a irmã disse: “sim, você pode se arrepender. Mas se é isso que você quer agora, vai em frente”. E na autoridade dos seus 12 anos, a irmã se mostrava tão mais segura, tão presente, tão do seu lado.
A bochechuda e alta menina não se arrependeu. E desde então havia a certeza de que brigas aconteceriam, que nada nunca seria perfeito, mas que desse amor ela nunca ousaria duvidar, e nem em pensamentos gostaria de se afastar. E é quando se entende isso que o irmão deixa de virar só irmão. E vira, TAMBÉM, amigo!
E veio o primeiro namorado da irmã e a proteção à distância até que ela também precisasse de sua bochechuda e alta irmã menina para tomar uma decisão que também causaria estranhamento. E vieram as noites juntas. E vieram os amigos que decepcionaram e foram embora. E elas continuavam ali uma ao lado da outra. E vieram as confidências. E vieram o ombro para chorar, o ouvido pra escutar, o abraço para acalentar. Veio a compreensão, a paciência, o dividir. Até o guarda-roupa! Vieram os segredos até então inconfessáveis! Vieram os quartos finalmente separados que nunca as deixaram tão juntas! Chegou o dia em que a bochechuda e alta menina teve que se mudar de cidade e um pedaço enorme teve que ficar pra trás e a semana parecia passar mais devagar. Vieram as noites em que uniam forças para pedir aos pais por uma noite até um pouco mais de madrugada. E vieram as noites de congo em que elas voltavam pra casa em clima de êxtase. E vieram os brigadeiros fora de hora, o gosto pela mesma música, a conquista dos mesmos amigos. Veio o primeiro carnaval fora de casa e fora do estado!! E veio a primeira viagem juntas. Elas guardam com especial carinho essa viagem. Pareciam não acreditar que estavam viajando para fora do estado sozinhas, com seu próprio dinheiro e que voltavam tão felizes para casa! Vieram as brigas que causavam muitas lágrimas e que se não resolvidas, o sono não vinha. A bochechuda e alta menina ainda se lembra de um dia ver a irmã saindo de casa chorando após uma briga e ligar minutos depois para pedir desculpas para que pudesse dormir em paz. Veio o dividir e a necessidade de estarem sempre juntas. Vieram os planos para o futuro e o cuidado uma com a outra.
As páginas desses 18 anos de história contam a trajetória de uma certa bochechuda e alta menina e de como ela teve a sua vida afetada e transformada desde os 06 anos de idade. Conta como ela foi agraciada por Deus por ter tido a oportunidade de acompanhar tudo isso, todo esse crescimento de perto e de como ela lamenta por quem não teve esse privilégio. O Autor continua com a caneta nas mãos, mas agora são elas que compõem sua própria história, e ele registra, não sem ter participação ativa nisso. Pelo contrário! Às vezes, é chamado às pressas para consertar alguma ‘palavra’ que ficou fora do lugar ou ‘mal conjugada’.
A última vez que eu dei uma olhada nesse livro foi há poucos minutos. Tava parada na parte que a bochechuda e alta menina está embasbacada olhando para o sol através da janela, com as mãos no queixo e com a imagem da sua boneca de 18 anos na mente! Como ela tá linda!
Eu passaria muitas outras linhas contando essa história em detalhes para vocês, mas enquanto falava eu acho que conseguir encontrar as palavras que queria dizer lá no começo e preciso logo escrever. Acho que tudo se resume a: TE AMO E OBRIGADA!

Força para você que é força carregada de uma overdose de descontrole emocional (te cuida, garota!) – paradoxal isso, não?! - ;
Fé;
Saúde;
Trabalho bem sucedido (grana no bolso para quem não entende!);
Amigos;
Família em paz;
Comida boa na mesa sempre farta;
Amores correspondidos (e aos não correspondidos um ‘foda-se!’ e fila andando!);
Muitos shows do Detonautas =P;
Muitas outras viagens juntas;
Muitas noites de congo (quanto tempo!);
Muito céu com estrelas;
Muitas flores no seu caminho;
Muito de você na vida de todo mundo!
Muito do bom que há no mundo para você!


Feliz Aniversário! Feliz 22 de Fevereiro!

PS: do pequeno livro que você me deu no natal:

“Tive de me esforçar muito para ser a grande sábia, protetora e segura que minha irmã caçula achava que eu fosse. O desafio de estar à altura de suas fantasias foi tão grande que acho que ela foi a grande responsável para que eu me superasse em muitas coisas”

“Às vezes, usei sua roupa sem pedir permissão e estraguei. Precisei de você e você veio imediatamente. Sempre pedi conselho e quase nunca dei devida importância. Contudo, você continua gostando de mim. Mas eu gosto ainda mais de você” (Carola Gowland)

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

We are Carnaval! We are folia!

Segunda de carnaval. 22:21h. Várias passistas sambando e rebolando no programa da Hebe aqui na cozinha. Na sala, a TV ligada na Globo para ver os desfiles das Escolas de Samba. Daqui a pouco o Bloco do Meiota nas ruas de Barcelona.
Eu ia para o Rio ver o jogo do Vasco contra o Fluminense em pleno Maraca. Primeiro gol do Cícero pelo tricolor carioca. Seria o máximo! Aí, me dei conta de que era justamente no fim de semana de carnaval. Desisti! Com tudo o que eu vejo todos os dias na TV, tudo o que eu quero é um pouco de distância dessa guerra civil que os jornais me contam a cada minuto. Não, não é medo só do Rio. Ontem assassinaram uma mulher e feriram outra com um dos tiros em pleno bloco de carnaval de Barcelona!! Aquele bairro tranquilo que por tanto tempo eu contei aos meus amigos se rendeu! A violência chegou aqui também. Segundo comentários, aproximadamente 7 mil pessoas na rua acompanhando o bloco. O sujeito chegou, atirou e fugiu sem que ninguém mais tivesse notícias! Pensando bem, tudo o que eu quero é a paz da minha casa (até quando?!)! Carnaval é tempo de descansar, dormir até mais tarde, pintar algumas blusas à tarde, ler um pouco, curtir a família em horários que geralmente não curto. E ponto.
Não, não sou hipócrita. Sempre gostei desse clima de carnaval, pessoas alegres na rua dançando, cantando, se curtindo. Ainda sinto aquela ponta de inveja do povo que está em Salvador. Um dia quero ir à Sapucaí. Só que mais que tudo isso, eu gostaria que o povo brasileiro tivesse um pouco mais de educação (princípio de tudo!), fosse mais respeitado pelos seus governantes e fosse mais engajado e vibrante na luta pelos seus direitos e pelo bem comum. Cabe, também, a mim.
"Ah, se o brasileiro desse seu sangue para defender as cores da nação assim como se doa para defender as cores de suas escolas de samba preferidas. Queria ver o discurso de uma dessas rainhas de bateria ou algum desses empurradores de carros alegóricos ou mesmo das celebridades que estão sempre disponíveis para divulgar e agregar a força de suas imagens às agremiações trabalhando com a mesma dedicação em prol de algo que pudesse ajudar a mudar a siutação caótica desse país.
Sim, nós somos o Brasil. O país do futebol e do carnaval...
As únicas paixões verdadeiras que fazem o cidadão brasileiro se entregar, sangrar se for necessário e lutar para que algo dê certo. É claro, para seu TIME preferido ou por sua ESCOLA DO CORAÇÃO.
É tão bonito ver essas declarações de amor dadas aos microfones da Rede MUNDO, onde modelos, sambistas, cantores, atores, lixeiros, passistas, gente comum e incomum, todos os envolvidos dizem-se capazes de fazer qualquer coisa para que consigam sagrar-se campeã do carnaval. Mas quando precisamos dessas mesmas pessoas e de todas as alas disponíveis para protestos e manifestações para mudanças no Brasil. Cadê a disposição???
Patético.
Triste.
Real.
Vamos celebrar. É carnaval."
Vou indo nessa. Tomar um café e ligar a tv para esperar a minha escola do coração passar na avenida. Bora, Beija-Flor!!
Fluzão arrasou no 4x4 com o Vasco e Cícero, finalmente, desencantou! Orgulho, primão!
Sim, eu continuo tendo minha escola do coração (embora não goste de samba, mas vai entender essa magia sobre mim!) e meu time do coração, e xingo juiz, xingo treinar, vibro, torço, canto! Brasileiro precisa disso mesmo! E Brasileiro precisa de um pouco além!
Eu.

domingo, fevereiro 18, 2007

A alguns passos daqui

O tempo tá acabando e a ficha começa a cair. Agora quem faz questão de esquecer que esse dia vai chegar sou eu.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

(suspiro)

Já não me lembrava que você era assim tão apaixonante...

Ouso dizer que aprendi o silêncio, Baleiro!

25 de Janeiro deixei um post no ar. Ele vai continuar.
Tantas vezes me sufoco por querer falar e não ter coragem. Tantas outras acho que poderia ter falado um pouco mais. Aquelas horas em que tenho vontade de explodir!!
Noutras, como nesse post que vai ficar 'pra lá', tenho orgulho do meu dom de silenciar. De respirar fundo e aceitar dividir as dores e as palavras só com a noite e com mais ninguém. De no meu silêncio, conversar só com o céu.
As estrelas brilham e eu nem precisei pronunciar palavras.
Eu já aprendi, Baleiro. Eu já aprendi!
Celebro!
Eu, badulaque dos meus 'amigos estrelas'!

Em forma de flor

HORÓSCOPO DAS FLORES
NASCIDOS DE 03/02 À 01/03

FLOR DE LÓTUS

"Essa é uma flor de longo caule, que tem suas raízes na lama e se dirige para o alto. É o símbolo da espiritualidade elevada no Oriente. As pessoas nascidas sob esse signo são naturalmente espirituais, suaves, sensíveis e intuitivas, apesar de serem bastante objetivas. São mais rígidas do que seria saudável a elas e aos outros. Normalmente são pessoas inseguras e que se magoam com facilidade, mas não costumam mostrar seus sentimentos. São bastante generosas e gostam de ajudar os outros. Buscam a paz e a harmonia com todas as pessoas e com o Universo."
(Eunice Ferreira p/ o site Terra)
Eu, Flor de Lótus!!