Frágil Badulaque

ba.du.la.que s. m. 1. (...). 2. Bagatela. 3. Coisa miúda e de pouco valor. 4. (...)o. S. m. pl. Trastes de pouco valor. [Re]descobrindo-me!

terça-feira, dezembro 19, 2006

Domingo de nada (pra não dizer 'de merda')!

Manuscrito em 18/12 às 14:28h

Eu, em 17 de Dezembro.

Acordar (já no fim da manhã) com os fogos em comemoração ao Inter campeão Mundial! =/
Cochilar na cadeira.
Almoçar.
Laranjeiras p/ mãe comprar presente de natal do pai.
Quarto. Escuro. Tv ligada. Tv desligada. Vontade de chorar. Dormir.
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Café da tarde já na hora da janta.
Chorar.
Quarto. Escuro. Tv ligada.
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Jantar.
Conversar (na inútil tentativa de colocar meu ânimo para cima!).
Zeca Baleiro.
Chorar.
Chorar.
Chorar.
Remédio para dormir.
Chorar.
Dor de cabeça.
Chorar.
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Dormir.
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Eu, já (!!!) em 18 de Dezembro.

Acordei.
Segunda-feira. Mais uma. Começa tudo novamente. Ontem ficou pra trás. E as escolhas de tudo sou eu quem faz (que fiz!). Mesmo que erroneamente. Ainda erroneamente, fui eu quem escolheu assim. Mesmo racionalmente querendo ter seguido caminho contrário. Por um [grande] momento, quis me deixar chorar, ficar quieta, no meu canto, na solidão que muitas vezes aprecio. E fiquei. Mais só do que imaginei ficar. Mas deixa o domingo pra lá que agora tento escolher o que farei dessa semana (poucos dias para o natal e, como sempre, quero que seja realmente uma ‘noite feliz, ó, senhor, Deus de amor’...). Nesse momento, ainda querendo voltar ao meu quarto. Escuro. Ligar a tv. Desligar a tv. Chorar. Dormir. Acordar. Comer. Deitar. Ligar a tv. Me ligar! Me acordar! Me sorrir!