Frágil Badulaque

ba.du.la.que s. m. 1. (...). 2. Bagatela. 3. Coisa miúda e de pouco valor. 4. (...)o. S. m. pl. Trastes de pouco valor. [Re]descobrindo-me!

quarta-feira, dezembro 27, 2006

23 de Dezembro. Dia.

"(...) um dia desses, num desses encontros casuais talvez a gente se encontre, talvez a gente encontre explicação. Um dia desses, num desses encontros casuais, talvez eu diga: 'meu amigo, prazer em vê-lo, até mais!'"

Eu estava tão segura de mim e de tudo que 'isso' foi. Ri de tudo e até de mim mesma. Era um riso misturado a dor da ferida que eu fazia força para cicatrizar. Mas era um riso de quem tinha a certeza de saber que era uma questão de tempo. Era um riso de quem sabia que já não mais fazia sentido, que nunca havia feito. Riso de quem, finalmente, se achava forte. Riso de quem tinha certeza do que queria, e você, finalmente, não estava incluído nesses planos... E para não continuar falando com os verbos no passado (isso já está me irritando!), eu continuo tendo certeza do que quero e você continua não fazendo parte desses planos!
Mas alguma coisa do passado ainda é muito presente (justo a que não deveria ser!), e me dei conta de que você ainda mexe muito com todas as [in]certezas que existem em mim sobre o 'nós dois' que um dia eu achei haver. Mais uma vez, me vi perdendo um tempo relembrando de tudo, rindo, tendo raiva. A diferença é que quando todos os 'porquês' me vieram à mente, ao invés de tentar entender, eu já tinha a resposta! Não, eu ainda não entendo muita coisa do que aconteceu... Só eu sei o que foi dito, o que foi vivido e tudo isso não me permite entender. Mas a resposta que preciso, eu já me dei (ou a vida me deu?!) e ela é muito simples: eu sou uma pessoa tão melhor agora! Então, continua tudo como está agora, cada um no seu lugar (onde deveríamos sempre ter estado!). Continue feliz e eu continuo me buscando e cada dia achando um pouco de mim (e em mim!).
É vida que segue!
Eu, início de tarde de 23 de dezembro e põe frágil badulaque nisso!