Vomitar - v. 1. Tr. dir. e intr. Lançar pela boca (aquilo que fora engolido).
É como se a minha cabeça pensasse em várias coisas ao mesmo tempo. Muitas delas de dias atrás que eu achei que logo fossem passar, mas não passaram e, para variar, continuam aqui me martelando, me confundindo, me doendo, me incomodando. Algumas outras de poucos dias, poucas horas atrás (o que me leva a crer que elas ainda me acompanharão por alguns dias...).
Tenho vontade de cuspir tudo. Ou melhor: vomitar tudo! V-O-M-I-T-A-R foi o que eu disse! Para não dar tempo nem de pensar, nem de respirar, e quando eu me der conta, já foi! O problema é que ninguém limpa vômito de ninguém (com aquelas raríssimas exceções que eu não preciso comentar.) e no fim das contas iria sobrar pra mim! Pegar paninho, água, limpar. Pegar um bom desinfetante ou ‘bom ar’ para dar um bom cheirinho. Depois, colocar aquela fruteira na qual esbarrei enquanto corria para tentar alcançar o banheiro no lugar. A propósito, não teria dado tempo de chegar ao banheiro e vomitaria tudo ali mesmo, em frente a todos que me observavam e que observavam minha angústia (mesmo não assumindo que já haviam percebido minha angústia!).
Mas nesse momento, acho que nem se eu enfiasse o dedo na garganta, vomitaria!
Em toda minha vida, acho que consigo contar nos dedos quantas vezes vomitei, no sentido literal da palavra. Passava mal, muito mal e nem que forçasse, conseguia ‘colocar os bofes pra fora’.
Imagina o que seria para mim vomitar palavras, reclamações, angústias, passado, decepções, opiniões?! Acho que nem se eu forçasse muito! Pelo menos, não agora. Ainda não estou preparada para vomitar. Tenho nojo. Odeio aquela sensação pós-vômito e aquele gosto amargo na boca. Toda vez que me sinto querendo vomitar, sempre acabo optando por correr até a geladeira, encher um copo com água bem gelada e tomar em doses calmas e respirando bem forte como se acalmasse o alvoroço dentro do meu organismo e aquela ânsia passasse. E sempre, quase sempre, funciona!
Por agora, prefiro tomar a água gelada e respirar bem fundo. Acalmar o alvoroço aqui dentro. Estou muito cansada, com meu corpo em frangalhos, meus nervos doem. Melhor beber água e respirar do que ter que limpar toda a sujeira que posso causar. Não tenho condições físicas e tampouco emocionais de dar conta todas as conseqüências agora...
Eu, ainda frágil e cansado e sonolento badulaque. E com um pouco de vergonha sobre esse papo nojento de vômito! Rs.
Eu, precisando do emocional no lugar, mais do que o físico para o que eu não estou preparada.
Melhor que água gelada, um banho gelado. E numa prece, o pedido para que a água caia e leve junto o peso que sinto aqui nesses ombros aparentemente (e só aparentemente!) fortes.
PS: ontem li sobre um novo grupo chamado CHICAS. Quatro vozes femininas cantando MPB e tão bem criticado que estou louca para ouvir o som! Enquanto não ouço as músicas, resolvi ir atrás de algumas letras que li sobre na tal matéria. E desde que li VOCÊ fiquei com vontade de copiá-la aqui. A música é tão... Eu! Comecei a sublinhar as partes que julguei encaixarem comigo, mas achei que ia ficar visualmente muito feio tanto ‘sublinhado’.
Tenho vontade de cuspir tudo. Ou melhor: vomitar tudo! V-O-M-I-T-A-R foi o que eu disse! Para não dar tempo nem de pensar, nem de respirar, e quando eu me der conta, já foi! O problema é que ninguém limpa vômito de ninguém (com aquelas raríssimas exceções que eu não preciso comentar.) e no fim das contas iria sobrar pra mim! Pegar paninho, água, limpar. Pegar um bom desinfetante ou ‘bom ar’ para dar um bom cheirinho. Depois, colocar aquela fruteira na qual esbarrei enquanto corria para tentar alcançar o banheiro no lugar. A propósito, não teria dado tempo de chegar ao banheiro e vomitaria tudo ali mesmo, em frente a todos que me observavam e que observavam minha angústia (mesmo não assumindo que já haviam percebido minha angústia!).
Mas nesse momento, acho que nem se eu enfiasse o dedo na garganta, vomitaria!
Em toda minha vida, acho que consigo contar nos dedos quantas vezes vomitei, no sentido literal da palavra. Passava mal, muito mal e nem que forçasse, conseguia ‘colocar os bofes pra fora’.
Imagina o que seria para mim vomitar palavras, reclamações, angústias, passado, decepções, opiniões?! Acho que nem se eu forçasse muito! Pelo menos, não agora. Ainda não estou preparada para vomitar. Tenho nojo. Odeio aquela sensação pós-vômito e aquele gosto amargo na boca. Toda vez que me sinto querendo vomitar, sempre acabo optando por correr até a geladeira, encher um copo com água bem gelada e tomar em doses calmas e respirando bem forte como se acalmasse o alvoroço dentro do meu organismo e aquela ânsia passasse. E sempre, quase sempre, funciona!
Por agora, prefiro tomar a água gelada e respirar bem fundo. Acalmar o alvoroço aqui dentro. Estou muito cansada, com meu corpo em frangalhos, meus nervos doem. Melhor beber água e respirar do que ter que limpar toda a sujeira que posso causar. Não tenho condições físicas e tampouco emocionais de dar conta todas as conseqüências agora...
Eu, ainda frágil e cansado e sonolento badulaque. E com um pouco de vergonha sobre esse papo nojento de vômito! Rs.
Eu, precisando do emocional no lugar, mais do que o físico para o que eu não estou preparada.
Melhor que água gelada, um banho gelado. E numa prece, o pedido para que a água caia e leve junto o peso que sinto aqui nesses ombros aparentemente (e só aparentemente!) fortes.
PS: ontem li sobre um novo grupo chamado CHICAS. Quatro vozes femininas cantando MPB e tão bem criticado que estou louca para ouvir o som! Enquanto não ouço as músicas, resolvi ir atrás de algumas letras que li sobre na tal matéria. E desde que li VOCÊ fiquei com vontade de copiá-la aqui. A música é tão... Eu! Comecei a sublinhar as partes que julguei encaixarem comigo, mas achei que ia ficar visualmente muito feio tanto ‘sublinhado’.
“Você desfoca, sai do tom
Se perde e não vê
Que a confusão começa dentro de você.
Disfarça, acha graça, desmonta e sorri
Não agüenta o peso dessa máscara que esconde...
Você !... Carrega o mundo e não vê que ser feliz
é viver o presente e deixar fluir o que sente
e não se importar
com que os outros pensam que você é.
Quem é você ?
Você que é tão sensata, tão cheia de si
Sempre fazendo festa e se sentindo tão só
Você que sempre agrada e sem perceber
Insiste em seguir um caminho
Que não é...
Sai do quarto, passa da porta e vai...
Deixa o mundo ver...
Sai do quarto passa da porta e vai
Quem sabe [de] você?”
1 Comments:
At quarta-feira, dezembro 27, 2006,
Beta said…
PHODA!
É bem isso aí q vc é!
[vomite, Maroca! O gosto ruim da boca passa logo e a sensação q vem depois é sempre de alívio! qto ao limpar... a gente dá um jeito p isso aí tb]
Amo-te!
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