(suspiro)
“É mais fácil cultuar os mortos que os vivos
Mais fácil viver de sombras do que de sóis
É mais fácil mimeografar o passado que imprimir o futuro
Não quero ser triste
Como o poeta que envelhece lendo Maiakovski na loja de conveniência
Não quero ser alegre
Como o cão que sai a passear com o seu dono alegre sob o sol de domingo
Nem quero ser estanque como quem constrói estradas e não anda
Quero no escuro
Como um cego tatear estrelas distraídas
Minha casa
Amoras silvestres no passeio público
Amores secretos debaixo dos guarda-chuvas
Tempestades que não param
Pára-raios quem não tem
Mesmo que não venha o trem não posso parar
Veja o mundo passar como passa
Uma escola de samba que atravessa
Pergunto onde estão teus tamborins
Sentado na porta de minha casa
A mesma e única casa
A casa onde eu sempre morei”
(Minha Casa – Zeca Baleiro)
Zeca sobre a música: “canção da estrada. Apesar do aparente desencanto, é, aos meus olhos (e ouvidos) uma canção de esperança.”
Dias de cabeça em desatino e olhos marejados. Dias em que me apego à minha fé e desejo não perdê-la. Dias em que espero o aflorar do melhor que há em mim. Dias de angústia, medo, insegurança, insatisfação, desânimo. Dias em que meus amigos colocam isso um pouco de lado e me dão paz. Dias em que tento insistentemente encontrar as estrelas distraídas...
Eu, badulaque!
Mais fácil viver de sombras do que de sóis
É mais fácil mimeografar o passado que imprimir o futuro
Não quero ser triste
Como o poeta que envelhece lendo Maiakovski na loja de conveniência
Não quero ser alegre
Como o cão que sai a passear com o seu dono alegre sob o sol de domingo
Nem quero ser estanque como quem constrói estradas e não anda
Quero no escuro
Como um cego tatear estrelas distraídas
Minha casa
Amoras silvestres no passeio público
Amores secretos debaixo dos guarda-chuvas
Tempestades que não param
Pára-raios quem não tem
Mesmo que não venha o trem não posso parar
Veja o mundo passar como passa
Uma escola de samba que atravessa
Pergunto onde estão teus tamborins
Sentado na porta de minha casa
A mesma e única casa
A casa onde eu sempre morei”
(Minha Casa – Zeca Baleiro)
Zeca sobre a música: “canção da estrada. Apesar do aparente desencanto, é, aos meus olhos (e ouvidos) uma canção de esperança.”
Dias de cabeça em desatino e olhos marejados. Dias em que me apego à minha fé e desejo não perdê-la. Dias em que espero o aflorar do melhor que há em mim. Dias de angústia, medo, insegurança, insatisfação, desânimo. Dias em que meus amigos colocam isso um pouco de lado e me dão paz. Dias em que tento insistentemente encontrar as estrelas distraídas...
Eu, badulaque!
1 Comments:
At sexta-feira, janeiro 19, 2007,
Beta said…
Estava ansiosa por novas palavras suas aqui...
[eu ia postar essa mesma música hj... Amo!]
Amo tb vc!
E me preocupo muito com esse olhar marejado, com essa cabeça d pensamentos desatinados... Tanto!
Confia, Ma!
Vc n perde!
Fica na paz Dele!
Beijos meus
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